sábado, 3 de novembro de 2012

CAIM (Prévia)

 
 
 
ABAIXO ALGUNS TRECHOS DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS DE CAIM QUE JUSTIFICAM O MOTIVO QUE ME LEVA A QUERER CENSURAR AS POSTAGENS:
 
 
Quem é, perguntou caim, É lilith, a dona do palácio e da cidade (...), Vê-se que não conheces as mulheres, são capazes de tudo, do melhor e do pior se lhes dá para isso, são muito senhoras de desprezar uma coroa em troca de irem lavar ao rio a túnica do amante ou atropelarem tudo e todos para chegar a sentar-se num trono, Falas por experiência, perguntou caim, Observo, nada mais, para isso é que sou olheiro, No entanto, alguma experiência terás, Sim, alguma, mas sou um pássaro de asas curtas, desses que voam baixo, Pois eu nem sequer alcei voo uma vez que fosse, Não conheces mulher, perguntou o olheiro, Não, Estás muito a tempo, ainda és novo (...)
 
(...) O contacto insistente e minucioso das mãos das mulheres provocou-lhe uma erecção que não pôde reprimir, supondo que tal proeza seria possível. Elas riram e, em resposta, redobraram de atenções para com o órgão erecto, a que, entre novas risadas, chamavam flauta muda, o qual de repente havia saltado nas suas mãos com a elasticidade de uma cobra. O resultado, vistas as circunstâncias, era mais do que previsível, o homem ejaculou de repente (...) Tudo acaba, porém, tudo tem o seu termo, uma túnica lavada cobriu a nudez do homem, é hora, palavra sobre todas anacrônica nesta bíblica história, de ser conduzido à presença da dona do palácio, que lhe dará destino. (...)
 
(...)Caim dá voltas à vida na sua cabeça e não lhe encontra explicação, veja-se esta mulher que, não obstante estar enferma de desejo, como é fácil perceber, se compraz em ir adiando o momento da entrega, palavra por outro lado altamente inadequada, porque lilith, quando finalmente abrir as pernas para se deixar penetrar, não estará a entregar-se, mas sim a tratar de devorar o homem a quem disse, Entra.

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