segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CAIM (Capítulo IX°)




O lugar é o mesmo, mas o presente mudou. Caim tem diante dos olhos a cidade de jericó, onde, por razões de segurança militar, não lhe haviam permitido que entrasse. Espera-se a todo o momento o assalto do exército de josué e, por mais que caim tivesse jurado que não era israelita, negaram-lhe o acesso, sobretudo porque não teve nenhuma resposta satisfatória para quando lhe perguntaram, Que és então, se não és israelita. No nascimento de caim, israelitas era coisa que ainda não havia e, quando, muito mais tarde, passaram a existir, com as desastrosas consequências já por demais conhecidas, os recenseamentos celebrados deixaram de fora a família de adão. Caim não era israelita, mas tão pouco era hitita, ou amorreu, ou pereceu, ou jebeu, ou jesubeu. Veio salvá-lo desta indefinição identitária um alveitar do exército de josué que se tomou de amores pelo jumento de caim, Boa peça tens aí, disse, Anda comigo desde que deixei a terra de nod e nunca me faltou, Pois se assim é, se estás de acordo, contrato-te como meu ajudante pela comida, com a condição de me deixares montar o teu burro de vez em quando. A caim pareceu-lhe razoável o negócio, mas ainda objectou, E depois, Depois quê, perguntou o outro, Quando jericó cair, Homem, jericó é só o princípio, o que vem aí é uma longa guerra de conquista em que os alveitares não serão menos necessários que os soldados, Se é assim, estou de acordo, disse caim. Tinha ouvido falar de uma célebre prostituta que vivia em jericó, uma tal raab que, pelas descrições daqueles que a conheciam, o havia feito suspirar por um encontro que lhe refrescasse o sangue, pois desde a última noite que passara com lilith nunca mais tivera uma mulher debaixo de si. Não o deixaram entrar em jericó, mas não perdeu a esperança de vir a dormir com ela. O alveitar fez saber a quem de direito que havia contratado um ajudante só pela comida e foi assim que caim se viu integrado nos serviços de apoio do exército de josué, curando as mataduras dos burros sob a exigente orientação do chefe, burros e nada mais que burros, pois a arma de cavalaria propriamente dita ainda não tinha sido inventada. Após uma espera que a todos pareceu excessiva, soube-se que o senhor tinha finalmente falado a josué, a quem, palavra por palavra, ordenou o seguinte, Durante seis dias, tu e os teus soldados desfilem em volta da cidade uma vez por dia, à frente da arca da aliança irão sete sacerdotes, cada um soprando um chofar de chifre de carneiro, no sétimo dia darão sete voltas à cidade, enquanto os sacerdotes tocam os chofares, quando eles emitirem um som mais prolongado, o povo deve gritar com toda a força e então as muralhas da cidade cairão por terra. Contrariando o mais legítimo cepticismo, assim aconteceu. Ao cabo de sete dias desta manobra táctica nunca antes experimentada, as muralhas caíram mesmo e toda a gente entrou correndo na cidade, cada qual pela abertura que tinha na sua frente, e jericó foi conquistada. Destruíram tudo o que havia, matando à espada homens e mulheres, novos e velhos, e também os bois, as ovelhas e os jumentos. Quando caim pôde finalmente entrar na cidade, a prostituta raab tinha desaparecido com toda a família, postas em segurança como retribuição pela ajuda que ela havia dado ao senhor escondendo em sua casa os dois espiões que josué fizera entrar em jericó. Assim informado, caim perdeu todo o interesse pela tal prostituta raab. Apesar do seu deplorável passado, não podia suportar gente traiçoeira, as mais desprezíveis pessoas do mundo em sua opinião. Os soldados de josué lançaram fogo à cidade e queimaram tudo o que lá havia, à excepção da prata, do ouro, do bronze e do ferro que, como de costume, foram levados para o tesouro do senhor. Foi então que josué fez a seguinte ameaça, Maldito seja quem tentar reconstruir a cidade de jericó, morra o filho mais velho a quem lhe lançar os alicerces e o mais novo a quem lhe levantar as portas. Naquela época as maldições eram autênticas obras-primas literárias, tanto pela força da intenção como pela expressão formal em que se condensavam, não fosse josué a crudelíssima pessoa que foi e hoje até poderíamos tomá-lo como modelo estilístico, pelo menos no importante capítulo retórico das pragas e maldições tão pouco frequentado pela modernidade. Dalí o exército dos israelitas marchou sobre a cidade de ai, que pelo dolorido nome que lhe deram não perca, onde, depois de sofrer a humilhação de uma derrota, ficou a saber que com o senhor deus não se brinca. Foi o caso que um homem chamado acan se tinha apoderado em jericó de umas quantas coisas que estariam condenadas à destruição e, em consequência, o senhor ficou profundamente irritado com os israelitas, Isto não se faz, gritou ele, quem se atrever a desobedecer às minhas ordens, a si mesmo se estará condenando. Entretanto, josué, induzido por informações erradas dos espiões que havia enviado a ai, cometera o erro de não valorar devidamente a força do adversário e despachou menos de três mil homens para a batalha, os quais, atacados e perseguidos pelos habitantes da cidade, se viram obrigados a fugir. Como sempre tem sucedido, à mínima derrota os judeus perdem a vontade de lutar, e, embora na actualidade já não se usem manifestações de desânimo como as que eram praticadas no tempo de josué, quando rasgavam as roupas que tinham vestidas e se lançavam ao chão, com o rosto na terra e as cabeças cobertas de pó, a choradeira verbal é inevitável. Que o senhor educou mal esta gente desde o princípio, vê-se pelas implorações, pelas queixas, pelas perguntas de josué, Por que nos fizeste atravessar o jordão, foi para nos entregares nas mãos dos amorreus e nos destruíres, melhor  seria que tivéssemos ficado do outro lado do rio. O desproporcionado exagero era evidente, este mesmo josué que costuma deixar atrás de si um rasto de muitos milhares de inimigos mortos em cada batalha perde a cabeça quando lhe morre a insignificância de trinta e seis soldados, que tantos foram os que ficaram na tentativa de assalto a ai. E o exagero continuava, Ó senhor, que poderei dizer agora, depois de israel fugir diante do seu inimigo, os cananeus e todos os habitantes do país vão ter conhecimento disto, e depois vão atacar-nos, e destruir-nos, e ninguém mais se recordará de nós, que farás tu para defender o nosso prestígio, perguntou. Então o senhor, desta vez sem presença corporal nem coluna de fumo, supõe-se que tenha sido apenas uma voz a ressoar no espaço, acordando os ecos em tudo o que era montanhas e vales, disse, Os israelitas pecaram, não cumpriram o pacto da aliança que eu tinha feito com eles, apoderaram-se de coisas que estavam destinadas a ser destruídas, roubaram-nas, esconderam-nas e meteram-nas nas suas bagagens. A voz soou mais forte, Foi por isso que eles não puderam resistir aos seus inimigos, porque também ficaram condenados à destruição, e eu não estarei mais do vosso lado enquanto não destruírem o que, estando destinado à destruição, se encontra em vosso poder, levanta-te, pois, josué, e vai convocar o povo, aquele homem que, tendo sido apontado, lhe forem encontradas coisas que estavam condenadas à destruição será queimado com tudo o que lhe pertença, família e bens. No dia seguinte, de manhã cedo, josué deu ordem para que o povo se apresentasse diante dele, tribo por tribo. De pergunta em pergunta, de indagação em indagação, de denúncia em denúncia, acabou por ir parar a um homem chamado acan, descendente de carmi, de zabedi e de zera da tribo de judá. Então, josué, com palavras suaves, melífluas, disse-lhe, Meu filho, para maior glória de deus, conta-me toda a verdade, aqui, diante do senhor, diz-me o que fizeste, não me escondas nada. Caim, que assistia no meio dos outros, pensou, Vão-lhe perdoar com certeza, josué falaria doutra maneira se a ideia fosse condená-lo. Entretanto acan dizia, É verdade, pequei contra o senhor, rei de israel, Fala, conta-me tudo, animou josué, Vi no meio dos despojos uma bela capa da mesopotâmia, também havia cerca de dois quilos de prata e uma barra de ouro com perto de meio quilo, e gostei tanto dessas coisas que fiquei com elas, E onde estão elas agora, diz-me, perguntou josué, Enterrei-as, escondi-as na terra dentro da minha tenda, com a prata debaixo de tudo. De posse dessa confissão, josué mandou alguns homens revistar a tenda e lá encontraram as tais coisas, estando a prata por baixo, tal como acan havia dito. Pegaram nelas, levaram-nas a josué e a todos os israelitas e colocaram-nas diante do senhor ou, melhor dizendo, diante da arca da aliança que lhe fazia as vezes. Josué tomou então acan com a prata, o manto e a barra de ouro, mais os filhos e filhas, bois, jumentos e ovelhas, a tenda e tudo o que ele tinha, e levou-os até ao vale de açor. Chegados lá, josué disse, Já que foste a nossa desgraça, pois por tua culpa morreram trinta e seis israelitas, que o senhor agora te desgrace a ti. Então todas as pessoas o apedrejaram e, em seguida, lançaram-nos ao fogo, a eles e a tudo o que tinham. Puseram depois sobre acan um grande monte de pedras que ainda lá está. Por tal razão, aquele lugar ficou a chamar-se vale de açor, que significa desgraça. Assim se acalmou a ira de deus, mas, antes que o povo se dispersasse, ainda se ouviu a estentória voz a clamar, Ficam avisados, quem mais fizer, paga-mas, eu sou o senhor.
 Para conquistar a cidade, josué fez alinhar trinta mil guerreiros e instruiu-os sobre a emboscada que deveriam preparar, estratégia que desta vez iria dar resultado, primeiro uma finta para dividir as forças que se encontravam na cidade e logo um ataque em duas frentes, irresistível. Foram doze mil, entre homens e mulheres, os que morreram naquele dia, ou seja, toda a população de ai, pois dali ninguém conseguiu escapar, não houve um só sobrevivente. Josué mandou enforcar numa árvore o rei de ai e deixou-o ficar pendurado até à tarde. Ao pôr do sol deu ordem para retirarem o cadáver e o lançarem à porta da cidade. Colocaram-lhe em cima um grande monte de pedras que lá continua. Apesar do tempo decorrido, ainda se encontrariam talvez uns quantos calhaus dispersos, aqui um, outro além, que bem nos serviriam para confirmar esta lamentável história, recolhida de antiquíssimos documentos. Perante o que acabara de passar-se e recordando o que havia sucedido antes, a destruição de sodoma e gomorra, o assalto a jericó, caim tomou uma decisão e dela foi informar o alveitar seu chefe, Vou-me embora, disse, já não suporto mais ver tantos mortos à minha volta, tanto sangue derramado, tantos choros e tantos gritos, devolve-me o meu burro, preciso dele para o caminho, Fazes mal, a partir de agora as cidades vão cair umas atrás das outras, será um passeio triunfal, quanto ao burro, se mo quisesses vender davas-me uma grande satisfação, Nem pensar, respondeu caim, já te disse que preciso dele, só com as minhas pernas não chegaria a lado nenhum, Posso arranjar-te outro sem teres de o pagar, Não, cheguei aqui com o meu burro e com o meu burro me irei daqui, disse caim, e, metendo a mão dentro da túnica, sacou do punhal, Quero o burro agora mesmo, neste instante, ou então mato-te, Morrerás também, Morreremos os dois, mas tu serás o primeiro, Espera-me aqui, vou buscá-lo disse o alveitar, Não penses em enganar-me, não voltarias sozinho, vamos ambos, tu e eu, mas lembra-te, o punhal cravar-se-á no teu costado antes que possas pronunciar uma palavra contra mim. O alveitar teve medo de que a fúria de caim o fizesse passar de repente da ameaça ao facto, seria uma estupidez perder a vida por causa de um jumento, por muita boa estampa que tivesse. Foram portanto os dois, aparelharam o burro, caim conseguiu alguma comida da que estava a ser cozinhada para o exército, e quando os alforjes ficaram bem apetrechados ordenou ao alveitar, Monta, será o teu último passeio no meu jumento. Surpreendido, o homem não teve outro remédio que obedecer, num salto caim montou também, e em pouco tempo estavam fora do acampamento. Aonde me levas, perguntou o alveitar, inquieto, Já te disse, a um passeio, respondeu caim. Foram andando, andando, e quando o vulto das tendas estava a ponto de perder-se de vista, disse, Desmonta. O alveitar obedeceu, mas ao ver que caim tocava o burro para prosseguir viagem, perguntou, alarmado, E eu, que faço, Farás o que quiseres, mas, se eu estivesse no teu lugar, voltaria ao acampamento, A esta distância, perguntou o outro, Não te perderás, guia-te por aquelas colunas de fumo que continuam a subir da cidade. E foi assim, com esta vitória, que terminou a carreira militar de caim. Perdeu a conquista das cidades de maqueda, libna, laquis, eglon, hebron e debir, onde uma vez mais todos os habitantes foram massacrados, e, a julgar por uma lenda que veio sendo transmitida de geração em geração até os dias te hoje, não assistiu ao maior pródigo de todos os tempos, aquele em que o senhor fez parar o sol para que josué pudesse  vencer, ainda com luz de dia, a batalha contra os cinco reis amorreus. Tirando os inevitáveis e já monótonos mortos e feridos, tirando as costumadas destruições e os costumadíssimos incêndios, a história é bonita, demonstrativa do poder de um deus ao qual, pelos vistos, nada seria impossível. Mentira tudo. É certo que josué, vendo que o sol declinava e que as rastejantes sombras da noite viriam a proteger o que ainda restava do exército amorreu, levantou os braços ao céu, já com a frase preparada para a posteridade, mas, nesse instante, ouviu uma voz que lhe sussurrava ao ouvido, Silêncio, não fales, não digas nada, reúne-te comigo, a sós, sem testemunhas, na tenda da arca da aliança, porque temos que conversar. Obediente, josué entregou a direcção das operações ao seu substituto na cadeia hierárquica de comando e dirigiu-se rapidamente ao lugar de encontro. Sentou-se num mocho e disse, Aqui estou, senhor, faz-me saber a tua vontade, Suponho que a ideia que te nasceu na cabeça, disse o senhor que estava na arca, foi a de pedir-me que parasse o sol, Assim é, senhor, para que nenhum amorreu escape, Não posso fazer o que me pedes. Um súbito pasmo fez abrir a boca de josué, Que não podes fazer parar o sol, perguntou, e a voz tremia-lhe porque cria estar proferindo, ele próprio, uma horrível heresia. Não posso fazer parar o sol porque parado já ele está, sempre o esteve desde que o deixei naquele sítio, Tu és o senhor, tu não podes equivocar-te, mas não é isso o que os meus olhos veem, o sol nasce naquele lado, viaja todo o dia pelo céu e desaparece no lado oposto até regressar na manhã seguinte, Algo se move realmente, mas não é o sol, é a terra, A terra está parada, senhor, disse josué em voz tensa, desesperada, Não, homem, os teus olhos iludem-te, a terra move-se, dá voltas sobre si mesma e vai rodopiando pelo espaço ao redor do sol, Então, se assim é, manda parar a terra, que seja o sol a parar ou que pare a terra, a mim é-me indiferente desde que possa acabar com os amorreus, Se eu fizesse parar a terra, não se acabariam só os amorreus, acabava-se o mundo, acabava-se a humanidade, acabava-se tudo, todos os seres e coisas que aqui se encontram, até mesmo muitas árvores, apesar das raízes que as prendem à terra, tudo seria lançado fora como uma pedra quando a soltas da funda, Pensei que pensei que o funcionamento da máquina do mundo dependesse apenas da tua vontade, senhor, Já demasiado eu a venho exercendo, e outros em meu nome, por isso é que há tanto descontentamento, gente que me virou as costas, alguns que vão ao ponto de negar minha existência, Castiga-os, Estão fora da minha lei, fora da minha alçada, não lhes posso tocar, é que a vida de um deus não é tão fácil quanto vocês creem, um deus não é senhor daquele contínuo quero, posso e mando que se imagina, nem sempre se pode ir direto aos fins, há que rodear, é verdade que pus um sinal na testa de caim, nunca o viste, não sabes quem ele é, mas, o que não se compreende é que não tenha poder suficiente para o impedir de ir aonde a sua vontade o leve e fazer o que entender, E nós aqui, perguntou josué, com a ideia sempre posta nos amorreus, Farás o que havias pensado, não te vou roubar a glória de te dirigires directamente a deus, E tu, senhor, Eu limparei o céu das nuvens que neste momento o cobrem, isso posso fazer sem nenhuma dificuldade, mas a batalha terás de ser tu a ganhá-la, Se tu nos deres ânimo ela estará terminada antes que o sol se ponha, Farei o possível, já que o impossível não se pode. Tomando estas palavras como despedida, josué levantou-se do mocho, mas o senhor disse ainda, Não falarás a ninguém sobre o que foi tratado aqui entre nós, a história que virá a ser contada no futuro terá de ser a nossa e não outra, josué pediu ao senhor que detivesse o sol e ele assim fez, nada mais, A minha boca não se abrirá salvo que seja para confirmá-la, senhor, Vai e acaba-me com esses amorreus. Josué voltou ao exército, subiu uma colina e ergueu outra vez os braços, Ó senhor, gritou, ó deus do céu, do mundo e de israel, rogo-te que suspendas o movimento do sol em direcção ao ocaso a fim de que a tua vontade possa ser cumprida sem obstáculos, dá-me uma hora mais de luz, uma hora só, não aconteça que os amorreus se escondam como cobardes que são e os teus soldados não logrem encontrá-los no escuro para neles executar a tua justiça, tirando-lhes a vida. Em resposta, a voz de deus trovejou no céu já despejado de nuvens aterrorizando os amorreus e exaltando os israelitas, O sol não se moverá de onde está para ser testemunha da batalha dos israelitas pela terra prometida, vence tu, josué, esses cinco reis amorreus que me desafiam, e canaã será o fruto maduro que em breve te cairá nas mãos, avante, pois, e que nenhum amorreu sobreviva ao gume da espada dos israelitas. Há quem diga que a súplica de josué ao senhor foi mais simples, mais directa, que ele se limitou a dizer, Sol, pára sobre guibeon, e tu, ó lua, pára sobre o vale de aialon, o que mostra que josué admitia ter de combater já depois de posto o sol e sem mais que uma pálida lua para guiar-lhe a ponta da espada e da lança à garganta dos amorreus. A versão é interessante, mas em nada vem modificar o essencial, isto é, que os amorreus foram derrotados em toda a linha e que os créditos da vitória foram todos para o senhor, que, tendo feito parar o sol, não necessitou esperar pela lua. O seu a seu dono, como é de justiça. Eis o que foi escrito num livro chamado do justo, que actualmente ninguém sabe onde pára. Durante quase um ano inteiro, o sol esteve imóvel, ali no meio do céu, sem nenhuma pressa de desaparecer no horizonte, nunca, nem antes nem depois, houve um dia como aquele, em que o senhor, porque combatia por israel, deu ouvidos à voz de um homem.
XXX

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