O cenário que está por trás de
tudo é o da cidade tipicamente brasileira com todos os seus contrários. O tempo
é simplesmente o tempo, sem pararmos num ponto específico. Tudo o que sabemos
sobre a passagem das horas é que em todos os lares descai as pálpebras
primeiras do dia e lá pelas bandas do horizonte nasce o sol.
A mãe cristã acorda pela manhã e
dá pela falta do filho. Suspira – precisa ainda dalguns momentos para se
lembrar daquilo que jamais vai esquecer: o filho havia sido morto há tempos. Então
a mãe cristã ora ao senhor deus para que ele, em sua grandessíssima
omnipotência, mude a vida do rapaz que matara o filho. Depois vai à vida e prepara
o almoço dos outros filhos, todos filhos dum mesmo deus, frutos dum mesmo
ventre germinado.